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Sob o Luar

IV - O Imperador

Nome do Arcano: O Imperador
Número: IV
Descrição: No baralho de Rider-Waite o Imperador é um homem adulto com uma barba longa e branca e uma coroa, um Rei. Encontra-se sentado com uma atitude austera num trono com representações de cabeças de bode e, ao fundo, vemos montanhas. Na mão direito o Imperador tem um Ankh egípcio e, na esquerda, tem um orb. A sua roupa é em tons de vermelho e o fundo, nas montanhas, é em tons de laranja. *
Símbologia: O Imperador serve como um arquétipo masculino, representando as figuras de autoridade e paternais. Este homem tem anos de experiência e vale a pena ouvir os seus conselhos pois ele já muito viu na sua vida. Tanto o fundo como as suas roupas, em tons vermelhos e laranjas, servem como símbolo da energia e paixão que os desafios que o Imperador nos dá oferecerem.  As montanhas atrás do trono e o próprio trono, decorado com as cabeças de bode, representam a intelectualidade, acção, liderança e determinação, sendo que o bode representa também a ligação deste arcano com o signo de Áries/Carneiro, que rege esta carta. Na mão direita o Imperador tem um Ankh, símbolo da vida, e na esquerda um orbe que representa o Mundo sobre o qual ele tem poder.

Significado:

  • Posição Normal
A carta do Imperador representa, acima de tudo, a figura paternal. Oferece orientação e conselhos, sendo que também representa a estrutura e estabilidade. A capacidade de criar ordem a partir do caos. Dominar a mente sobre o corpo e sobre o coração. O Imperador ensina-nos a ter auto-controlo e a conseguir dominar-nos de forma a que consigamos focar-nos nos nossos objectivos. A premissa por detrás deste domínio pessoal é semelhante ao pensamento do Microcosmo e do Macrocosmos. Ao dominar-nos a nós mesmos estamos mais perto de dominar o que nos rodeia e de ter controlo da nossa vida de forma a que possamos orientar a mesma para o objectivo pretendido. O Imperador pode representar a chegada de uma oportunidade que abra portas a atingir os objectivos porém, tal como a própria carta indica, isso irá implicar a necessidade de rigor, dedicação e disciplina. Esta carta mostra-nos que só com o trabalho e esforço de uma vida é que conseguimos atingir os nossos objectivos e que não devemos fraquejar nem querer que as coisas cheguem de forma simples e rápida. Pode também ser representação de uma presença paternal e forte na sua vida e que, as cartas em redor, lhe dirão como lidar com a mesma.

  • Posição Invertida (esta posição é opcional)
Na sua posição invertida o Imperador representa um abuso de poder e de autoridade em redor da pessoa alvo da leitura. Pode ser a nível interno (a própria pessoa estar a realizar um abuso de poder) ou a nível externo (a pessoa estar a ser alvo de um abuso de poder). Podem ser problemas com parceiros, figuras paternais ou até problemas legais e com o Estado/Governo. Porém esta carta urge-nos a não nos revoltarmos mas a tentar lidar com os problemas de forma lógica e calma. Ensina-nos a fazer face à autoridade mas não necessariamente de forma autoritária e tradicional mas de forma calculista e lógica. Se esta carta surgir invertida em situações relacionadas com trabalho ou carreira poderá representar a necessidade de sair de um ambiente autoritário e rígido ou então de dar de ser uma pessoa autoritária, mudando o tipo de carreira ou trabalho que está a fazer. A nível pessoal representa a falta de auto-controle e de ambição e, também, a dificuldade em lidar com figuras de autoridade. 

* A representação dos Arcanos varia de Baralho para Baralho, a descrição apresentada é com base no Baralho Rider Waite. 
Título: O Anuário da Grande Mãe: Guia Prático de Rituais Para Celebrar a Deusa
Autor(es): Mirella Faur
Pontuação: ★★★★☆
Descrição: O Anuário da Grande Mãe constitui-se no mais completo estudo sobre a Deusa publicado em língua portuguesa, e é o grande auxiliar na descoberta e celebração da energia renovadora e transmutativa do Sagrado Feminino.Os praticantes solitários e os grupos encontrarão também informações indispensáveis para os rituais, festejando a Roda do Ano através dos Sabbats e dos Esbats. As mulheres poderão melhor sintonizar-se com os ciclos da Lua, compreendendo como fluir com as suas fases e como conectar-se com as Deusas Lunares correspondentes. O leitor aprenderá a usar os ensinamentos das antigas tradições na sua vida moderna e descobrirá como enriquecer seu cotidiano com as bênçãos de mais de seiscentas Deusas provenientes das culturas dos cinco continentes.
Onde Comprar*: Wook | Scribd (Ativa dois meses grátis!)
Crítica: O "Anuário da Grande Mãe" é um excelente recurso para todos os praticantes que têm interesse em descobrir sobre mais Deusas e a sua forma de culto.
Tal como o título indica o livro está escrito em formato de anuário e a primeira parte do livro (cerca de 300 páginas) são uma listagem dos vários dias do ano e quais as divindades cujo culto é prestado no respectivo dia. O resto do livro aborda diversos assuntos como a Roda do Ano Wiccana, Os Esbats e as Fases Lunares, os Eclipses e Eventos Astronómicos e considerações para iniciantes.
Um aspecto que não gostei no livro e que achei que poderia ter sido mais bem explorado foi o facto de que as Deusas são vistas do ponto de vista Wiccano como faces de uma Grande Deusa e não do ponto de vista politeísta em que cada Deusa é uma divindade individual. Também o ponto de vista das celebrações ao longo do ano são vistas do prisma Wiccano (Roda do Ano), principalmente os últimos capítulos. Ao longo da primeira parte, dos dias do ano, porém existem diversas referências a celebrações pontuais a Divindades diferentes da Roda do Ano (Mistérios de Elêusis, Panateneias, etc) e que já serão mais aplicáveis a praticantes politeístas ou reconstrucionistas. Chamo a atenção principalmente a este facto, dado que pode tornar o livro menos útil para quem rege a sua prática por elementos não-Wiccanos.
A autora fala de divindades de variados panteões (grego, romano, celta, maia, japonês, coreano, etc) e também de elementos judaico-cristãos (santas, Maria Madalena, etc.). Aliás um dos aspectos do livro que não gostei foi exactamente esse: a presença de elementos judaico-cristãos como Anjos e Santas dado que, na minha visão pessoal, não são compatíveis com o meu caminho no Paganismo porém este aspecto não teve qualquer influência na minha crítica dado que depende da prática de cada um e muitos pagãos consideram estas entidades como partes válidas da sua prática. Mas para quem, como eu, não é fã fica o alerta.
Outra recomendação que faço é que o livro segue como um guia para as divindades femininas e as suas variadas celebrações, ou seja, de forma a cultuar uma divindade é sempre recomendável que a mesma seja explorada de forma mais profunda e não seja utilizada como um objecto (recomendo o vídeo "Deuses de Prateleira" da TCS). O livro é simplesmente um livro de referência e não, de todo, um livro que desenvolva o aspecto individual de cada divindade, há que ter isso em conta.
Em geral, o livro está bem desenvolvido e acho que abrange grande parte dos pontos essenciais no culto do Sagrado Feminino e das divindades femininas. É um excelente recurso e tenho pena que seja de tão difícil obtenção, dado que é um recurso muito bom para todos os interessados em cultuar divindades femininas e desenvolver uma prática regular.

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Sob o Luar by Alexia Moon/Mónica Ferreira is licensed under CC BY-NC-ND 4.0