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Sob o Luar

Pixabay (Alex-V)
Hoje vamos começar com um novo método divinatório e vamos falar das Runas. As Runas são um método bastante antigo e complexo, sendo que esta série de artigos não é, de todo, completa ao ponto de ser suficiente para efectuar trabalhos mágicos e divinação com as Runas. Aconselho vivamente a lerem mais recursos e informações aprofundadas sobre as Runas sendo que até há vários pagãos e professores que têm cursos sobre este alfabeto e como utilizá-lo de forma mágica. Estes artigos que vamos publicar acerca das Runas servem apenas como uma introdução base ao assunto. 

Agora que já falamos dos avisos importantes e dos pontos de introdução, vamos falar sobre o que são Runas. As Runas são originadas no período Pré-Viking e Viking e da Mitologia Nórdica sendo que são um alfabeto (na época Pré-Viking existia Elder Futhark e no período Viking existia o Younger Futhark) que pode ser utilizado de variadas formas, como divinação, magia, amuletos, alfabeto, ferramentas de auto-conhecimento, meditação, etc. Nesta série planeio abordar as Runas apenas como método divinatório. 

Cada runa simboliza uma letra e, ao mesmo tempo, um significado profundo que deve ser analisado nas leituras divinatórias. Cada runa tem também outros significados associados e cujos usos podem ser aplicados noutros métodos mágicos (como inscrições mágicas, amuletos, tatuagens, meditação, alfabetos de escrita no livro das sombras, etc). A nível divinatório, as Runas não são, tal como o Tarot, métodos infalíveis ou de previsão exacta do futuro. Tal como as cartas de um baralho, as Runas devem ser interpretadas face à situação em que nos encontramos (ou em que o visado da leitura se encontra), face às runas que se encontram por perto, às formas de lançamento que se está a usar, entre outros. Deve ser estabelecida uma relação entre o conjunto das runas e o praticante, de forma a que a comunicação seja fluída e de entendimento mútuo. Vejam as runas como sendo objectos vivos e como conselheiras com as quais deve ser estabelecida uma comunicação.

Noutros artigos deste série iremos falar sobre métodos de lançamento e sobre a história das runas mas, para já, vamos ver os seus significados? 

Os Significados das Runas



Nome: Fehu
Simbolismo: Gado/Rebanho
Significado: Esta é uma runa associada às finanças e à prosperidade monetária. Está associada ao poder da riqueza e bens materiais, nomeadamente obtida através de esforço ou trabalho.



Nome: Uruz
Simbolismo: Auroque/Força Bruta
Significado: Á semelhança da Fehu, esta runa está associada ao poder mas o poder que não conseguimos controlar. Pode representar sucesso em projectos pessoais ou que estamos a atingir os nossos objectivos. Representa também um amor mais familiar e patriarcal, representando a energia masculina.



Nome: Thurisaz
Simbolismo: Espinho
Significado: É uma runa de protecção e representa a nossa capacidade de nos mantermos firmes quando perante dificuldades. Alerta-nos para a possibilidade de mudanças e a necessidade de ser forte perante estas alterações. É também uma runa que nos permite ver a verdade e abrir portas para a mudança.



Nome: Ansuz
Simbolismo: Boca ou Sopro Divina
Significado: Esta runa representa a estabilidade e equilíbrio, está associada à criatividade e ao "sopro divino" da criação (artística, projectos, etc). É também um alerta para ouvir a nossa voz interior e a nossa intuição.



Nome: Raidho
Simbolismo: Roda
Significado: Esta é uma runa que nos recorda que existe um momento certo para tudo e que devemos ter atenção ao momento em que estamos e se o mesmo é apropriado para a acção que pretendemos tomar. Adicionalmente esta runa pode assinalar o começo de uma viagem ou de um novo projecto, que irá mudar a forma como vivemos a nossa vida.



Nome: Kenaz
Simbolismo: Tocha
Significado: A runa do conhecimento e da aprendizagem, ajuda-nos a ver as situações com maior claridade e o caminho de forma mais concreta (tal como uma tocha que ilumina o caminho). Ajuda-nos a obter conhecimento necessário para tomar a acção ou decisão pretendida.



Nome: Gebo
Simbolismo: Presente/Prenda
Significado: Esta runa representa as relações pessoais, quer sejam familiares, amizade, amor, etc. e representa a harmonia e união entre as pessoas.



Nome: Wunjo
Simbolismo: Alegria/Felicidade
Significado: Esta runa representa paz, felicidade, serenidade e o equilíbrio entre todas as coisas, criando harmonia. Recorda-nos também para dar valor a nós mesmos. Pode também significar a chegada de boas notícias.



Nome: Hagalaz
Simbolismo: Granizo
Significado: Esta runa representa as coisas que são mais fortes do que nós e que nos podem impedir no nosso caminho ou no nosso progresso, tal como o granizo. Porém não são dificuldades permanentes mas sim temporárias, para as quais temos ferramentas para aguentar e aprender com as mesmas. 



Nome: Naudhiz
Simbolismo: Necessidade
Significado: Esta runa alerta-nos para as restrições que podem estar a ocorrer na nossa vida e que nos estão a impedir de seguir em frente e de ultrapassar os obstáculos. É necessário reflectir sobre estas restrições e como as mesmas podem ter benefícios e como adaptar as mesmas no nosso caminho, de forma a ultrapassá-las. 



Nome: Isa
Simbolismo: Gelo
Significado: Esta runa representa uma paragem na nossa jornada e a necessidade de aguardar até que haja uma mudança que nos permita seguir em frente novamente, tal como a floresta gelada que aguarda pelo Sol de Primavera. É uma boa altura para introspecção e rever o nosso caminho e a forma de trabalho. 



Nome: Jera
Simbolismo: Ano/Estação
Significado: Esta é uma runa que representa o ciclo da vida e da natureza, como as mudanças das estações. Alerta-nos para a necessidade de entendermos a vida como um ciclo com ciclos dentro de si. Pode também representar a chegada de frutos de projectos/trabalhos feitos anteriormente e que estão na altura de chegar.



Nome: Eihwaz
Simbolismo: Teixo
Significado: Esta é uma runa de protecção e representa também a estabilidade, paciência e perseverança. Alerta-nos para a necessidade de decidir qual o caminho que desejamos tomar para conseguir atingir os nossos objectivos na nossa vida. Pode também simbolizar o fim de uma situação específica que nos vai permitir encontrar ou começar o início de uma nova situação, mais vantajosa para nós. 



Nome: Perdhro
Simbolismo: Iniciação/Conhecimento Escondido
Significado: Esta runa recorda-nos da incerteza da vida e de que nem todo o conhecimento deve ser obtido de uma vez e que por vezes é preciso ser paciente, até ser a hora certa. Tal como uma iniciação, tudo na vida tem o seu momento e esta é a runa que nos recorda que é preciso ter paciência e calma, na busca do conhecimento. 



Nome: Algiz/Elhaz
Simbolismo: Cervo
Significado: Esta é a runa da protecção e defesa, sendo que representa a necessidade de garantir que estamos protegidos e que as nossas protecções (mágicas ou não-mágicas) estão no seu devido lugar. Pode também representar a necessidade de manter contacto com os nossos espíritos guias ou ancestrais e aprender com os mesmos. 



Nome: Sowilo
Simbolismo: Sol
Significado: Esta runa representa a luz solar e o sucesso. Tal como o Sol nos ilumina o caminho, também esta runa lança luz nas nossas acções e como podemos agir para completar o ciclo em que nos encontramos. É uma runa positiva e que nos recorda que há sempre luz após a escuridão. 



Nome: Teiwaz
Simbolismo: Criação
Significado: Esta é a runa do sucesso, principalmente em assuntos legais. Significa o sucesso em algum aspecto da vida, sem necessidade de sacrifício. Também representa a motivação e a busca espiritual interior.  



Nome: Berkana
Simbolismo: Bétula
Significado: Esta runa significa o nascimento de algo, seja de pessoa ou de projectos. Pode também representar a necessidade de estar atentos ao nosso redor e ao que fazemos, de forma a que as nossas acções estejam alinhadas com os nossos princípios. 



Nome: Ehwaz
Simbolismo: Cavalo
Significado: Esta runa lembra-nos do equilíbrio do Universo e que tudo tem um ritmo e um fluxo, como o rio que corre pela montanha. Temos de ter atenção ao ritmo e fluxo do nosso caminho e quais as curvas ou mudanças que possam ser necessárias fazer. Alerta-nos também para a necessidade de estarmos atentos às nossas acções e ao que nos rodeia. 



Nome: Mannaz
Simbolismo: Humanidade
Significado: Esta é a runa que representa o potencial humano e nos recorda que temos dentro de nós tudo o que é necessário para atingir e ter o que queremos. Também nos lembra que todos fazemos parte do colectivo mundial e que todas as nossas atitudes têm impacto nos outros e em nós próprios. Devemos reflecti sempre nas nossas acções para entender as suas consequências e utilizar este conhecimento para agir de acordo com a nossa ética pessoal. 



Nome: Laguz
Simbolismo: Água
Significado: Esta runa, tal como o simbolismo da Água, fala-nos da necessidade de ouvir o nosso ritmo interior e de entender e escutar as nossas emoções. À semelhança de runas anteriores, recorda-nos também para a existência de um ritmo e um fluir interior e nas nossas vidas, o qual devemos entender e sentir, de forma a sincronizar com o mesmo para que possamos aproveitar o potencial deste fluxo ao máximo. 



Nome: Inguz
Simbolismo: Fertilidade
Significado: Esta é a runa dos começos, seja começos a nível familiar com o nascimento de novos membros de família ou a nível de projectos e coisas que estejam a decorrer na nossa vida. Alerta-nos para a chegada de mudanças positivas e férteis que irão melhorar o nosso caminho. Está também associada à maternidade e à gravidez. 



Nome: Othala
Simbolismo: Ancestralidade
Significado: Esta runa representa a riqueza da família e das coisas que não se podem vender e também a importância dos nossos ancestrais e da nossa família, seja ela de sangue ou não. Simboliza também a liberdade e independência, através da libertação de coisas e ligações que nos mantém presos a algo de que já não precisamos. 



Nome: Dagaz
Simbolismo: Dia
Significado: A runa do equilíbrio entre o dia e a noite, como o que vemos ao nascer do Sol. Recorda-nos que tudo tem dois lados e que temos de os entender, inclusive dentro de nós próprios. Representa também o nascer de novas ideias e de novas perspectivas que ajudarão a trilhar novas aventuras. 

Em algumas leituras e alguns sets de runas é também utilizada uma "Runa Branca" ou "Runa de Odin" que é suposto representar a possibilidade de tudo e uma ausência de resposta. Esta runa não é original e foi adicionada em meados do final do século XX. Assim sendo, não desenvolvo a mesma neste artigo e fica à descrição do praticante se a deseja ou não incluir na sua prática. 

E vocês? Que têm a dizer sobre as runas?

Hoje vamos continuar com uma nova série de artigos que se irão espalhar ao longo dos próximos tempos em que vamos abordar várias divindades, de vários panteões. Vamos falar sobre os seus mitos, as suas associações e um pouco da sua história. Estes artigos não têm como objectivo substituir a investigação sobre as divindades mas sim despoletar interesse e, também, fornecer alguns pontos de partida para iniciar contacto com as Deusas e Deuses de que falaremos. 

As informações contidas nestes artigos não são suficientes para sustentar uma prática de culto a uma divindade e investigação adicional é sempre necessária. No fundo de cada artigo deixamos uma lista de sites e livros recomendados sobre cada divindade, de forma a que possam explorar mais sobre cada Deusa e Deus que falamos aqui. Ao longo do artigo vamos deixando também links para informações adicionais e explorações aprofundadas de certos tópicos. 

E, tal como deve ser, a Deusa que irá ser a segunda desta série de artigos será uma das Deusas à qual me dedico e me consagrei, a Senhora Persephone. 


***

Nome: Persephone. Περσεφονη em grego. Enquanto Deusa da Primavera, junto de sua mãe Démeter, era denominada de Kore (Donzela) mas após a sua união com Hades, no Submundo, assumiu o nome de Persephone. A origem do nome é desconhecida, porém, é habitualmente associada ao significado de "Destruição". 

Panteão: Grego


História e Mitologia: A Deusa Persephone (ou Kore, como era conhecida antes do seu matrimónio com Hades) é filha de dois Deuses Olímpicos, a Deusa Démeter e o Deus Zeus. Era denominada de Kore dado a sua ligação à Natureza e à beleza e riqueza dos campos floridos. Filha de Demeter, Deusa das Colheitas e da Agricultura, a mesma passava os seus dias em campos floridos a brincar e passear com ninfas e outras Deusas virgens até que, um dia, foi raptada pelo Deus Hades e levada para o Submundo, com autorização do seu pai Zeus mas com total desconhecimento da sua mãe Demeter. A sua mãe, Deusa das Colheitas, aflita com o desaparecimento da filha decidi começar a percorrer o Mundo em sua procura, pedindo ajuda à Deusa Hekate que com as suas tochas, iluminou o caminho de Démeter. Quando soube, graças à ajuda de Hekate e Helios, que a sua filha tinha sido raptada pelo Senhor do Submundo, foi até Zeus e exigiu a filha de volta, ameaçando deixar o Mundo num eterno inverno e sem permitir que os frutos e as plantas florescessem. Confrontado com esta situação, Zeus viu-se obrigado a enviar Hermes até ao Submundo e pedir para Hades devolver a sua amada de volta a Demeter. Porém Persephone já tinha comido sementes de romã no Submundo (é ambíguo se as mesmas foram comidas de livre vontade ou oferecidas por Hades) e, como tal, estava eternamente ligada ao mundo dos Mortos. Ao chegar ao Olimpo e quando os Deuses constaram a sua ligação eterna a Hades, ficou decidido por Zeus que a Deusa Persephone teria de passar uma parte do ano com a sua mãe Demeter e outra parte do ano com o seu esposo, no Submundo. Este mito veio dar origem à explicação da passagem das estações, com o Inverno sendo quando a filha de Demeter está junto ao seu esposo e a Primavera quando a mesma está perto de sua mãe. Noutros mitos, Persephone surge também junto a Hades, já no Submundo, como sendo a Rainha e Senhora da Terra dos Mortos, sendo que foi a pedido da mesma que os Campos Elísios foram criados, para receber os heróis gregos no pós-vida. 

Celebrações: Uma das principais celebrações em honra a Persephone são os Mistérios de Elêusis, celebrados em dois momentos distintos (os Mistérios Menores e os Mistérios Maiores). Eram celebrados na zona de Eleusis na Grécia Antiga e são das celebrações mais bem guardadas da História, sendo que até hoje são poucos os registos que temos desta prática. Sabemos que os mesmos eram realizados em torno do Mito do Rapto de Persephone e que tinham como foco a agricultura e os ritmos da Natureza. Adicionalmente temos também a celebração da Thesmophoria que era um festival organizado em honra a Démeter e Persephone onde apenas eram permitidas mulheres adultas e cujas práticas eram igualmente secretas. Estaria associada à colheita e tinha lugar anualmente perto da altura do Outono. Existem mais celebrações locais espalhadas pela Grécia e que até acabaram por se prolongar até ao período Romano e podem ser consultas em documentos históricos, no Theoi, entre outros.

Geneologia: Persephone é filha da Deusa Démeter e do Deus Zeus. É filha única e muito protegida por Deméter. É casada com Hades, Senhor do Submundo, e, em alguns mitos, é considerada mãe de Zagreus (com Zeus ou com Hades). Nos Hinos Órficos é também referida como sendo mãe de Melinoe (com Zeus) e das Erínias (com Hades). 

Epítetos: Chthonia ("Ctónica", "da Terra"), Despoina ("Senhora"), Kore (Donzela), Soteira ("A Salvadora"), Brimo ("Assustadora"/"A Zangada"), Enodia ("Dos Caminhos", "Das Encruzilhadas"), entre outros. 

Símbolos: Romã, Cavernas, Morcegos, Tocha Eleusina, Trigo, Narciso, Menta, Asfódelo, símbolos primaveris e flores, entre outros.  

Leitura Recomendada: 
  • Theoi - Persephone (website)
  • Homeric Hymn to Demeter
  • Callipe Sings of Ceres, Pluto and Proserpine
  • Fontes Adicionais
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XIII - A Morte

Nome do Arcano: A Morte
Número: XIII
Descrição: No baralho de Rider-Waite a carta da Morte é representada por um esqueleto vestido numa armadura preta em cima de um cavalo branco. Na sua mão, carrega uma bandeira preta decorada com uma rosa de cinco pétalas. Uma figura real parece estar morta no chão enquanto uma criança , uma mulher e um elemento da Igreja imploram à Morte para os poupar. No fundo, temos um rio onde está um barco. No horizonte, existem duas torres entre as quais o Sol se está a por. *
Símbologia: No Arcano da Morte temos um esqueleto vestido com uma armadura preta em cima de um cavalo branco. O esqueleto representa a parte do corpo que sobrevive mais após a morte enquanto a armadura significa a invencibilidade e que a Morte virá independentemente do que seja. A armadura é preta pois essa é a cor associada à perda da vida e o cavalo branco representa a pureza e a força. A bandeira que a Morte tem na sua mão tem nela uma rosa de cinco pétalas que presenta a beleza e a imortalidade, enquanto as cinco pétalas remonta para o significado do número cinco: a mudança. Estes dois aspectos juntos recordam-nos que a Morte não é um fim mas sim um renascimento e um momento de mudanças e transformação, pois há beleza na morte (ex: as árvores que perdem as suas folhas no Outono) e esta é uma parte essencial da vida. As pessoas aos pés da Morte a implorar por misericórdia são uma lembrança que a Morte vem a todos, sem querer saber de classe social, idade ou género. No fundo da imagem temos um barco num rio, recordando-nos o barco de Caronte no Submundo Grego que nos leva para o pós-vida. E o pôr-do-sol, no meio das duas torres, serve como lembrança que o Sol também morre e nasce todos os dias.

Significado:

  • Posição Normal
Na sua posição original a carta da Morte é uma das cartas mais temidas e incompreendidas do Tarot, porém, pode ser uma das cartas mais positivas a surgir numa leitura. Tudo na vida morre e tudo na Natureza morre, tal como a própria Natureza o faz todos os Invernos, para depois renascer na Primavera. A Morte representa o fim de um momento grande da nossa vida do qual já não necessitamos e que já não nos satisfaz e que é necessário sair do nosso caminho, de forma a que possamos abrir caminho para o futuro e para o que está para vir. É necessário estar dispostos a por o passado para trás das costas, para que possamos investir a nossa energia no futuro. A Morte alerta-nos também para a necessidade de um momento de transformação pessoal, da necessidade de fazer mudanças em nós mesmos para que possamos estar mais alinhados com o caminho que planeamos trilhar a partir daquele momento. Tal como a morte é algo inesperado na nossa vida, também esta carta representa mudanças inesperadas. Ninguém está preparado para quando a morte nos atinge e esta carta avisa-nos que podemos ser apanhados num momento de mudança repentina. Também é um sinal para cortar ligações e relações negativas que possam estar a afectar o nosso crescimento pessoal e o nosso caminho. É preciso limpar tudo o que não faz falta, livrar de tudo o que está a impedir o caminho e começar os primeiros passos, como a borboleta após sair do casulo.

  • Posição Invertida (esta posição é opcional)
Na sua posição invertida a carta da Morte alerta-nos que estamos num momento de mudança iminente, porém, estamos a tomar acções que estão a impedir esta mudança de se manifestar. Estamos a resistir às mudanças que são necessárias para avançar com a nossa vida e é necessário desbloquear essa parte de nós, para que a transformação possa ocorrer e auxiliar-nos a avançar no nosso caminho, saindo da estagnação que é a nossa vida neste momento. Este arcano invertido faz-nos ver que estamos a passar por momentos de transformação profunda porém estes momentos são privados e podem não ser vistos nem notados pelos outros. Estamos num momento de libertar das coisas que já não nos fazem bem. A carta que acompanhar este Arcano invertido numa leitura poderá ajudar a esclarecer o que é necessário limpar da nossa vida e entender como avançar em frente e superar os obstáculos que nos estão a impedir de seguir o rumo que devemos seguir. 

* A representação dos Arcanos varia de Baralho para Baralho, a descrição apresentada é com base no Baralho Rider Waite. 
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Sob o Luar by Alexia Moon/Mónica Ferreira is licensed under CC BY-NC-ND 4.0