Como Fazer as Próprias Runas

por - abril 08, 2021

Hoje vamos voltar à nossa série sobre Runas e vamos falar como podemos criar as nossas próprias runas. As runas são um método divinatório, como vimos anteriormente, e podem ser compradas em qualquer loja esotérica ou mística, estando inclusive disponível online em vários sites. Contudo, muitos praticantes optam por criar os seus próprios sets de runas. Não só é mais barato do que comprar um conjunto numa loja mas também permite ao praticante ter uma ligação directa com o seu conjunto de runas, dado que desde a criação até à sua utilização, tudo passou pelas mãos da mesma pessoa. Os conjuntos de runas podem ser feitos de vários tipos de materiais como madeira, cristais, pedra, papel, barro, cartão, metal, etc. A imaginação é, literalmente, o limite. 

Muitos praticantes optam por (tal como mostra a foto) adquirir pequenos pedaços de madeira, de tamanhos parecidos, e desenhar ou gravar os símbolos de cada runa em cada pedaço de madeira. Isto pode ser feito com madeira já cortada, comprada de uma loja, ou pode ser feito com madeira cortada pelo praticante de ramos colhidos na natureza. Recordamos que quando colherem ramos da Natureza devem garantir que têm autorização do proprietário das terras em questão e, acima de tudo, que têm de autorização da planta (caso seja madeira viva) e deixem sempre oferendas ou algum tipo de agradecimento (pode ser água ou comida para os animais locais) pela madeira que vos foi dada. A forma como pretendem posteriormente decorar os pedaços de madeira irá depender do gosto de cada um: Pintado, cravado, pirogravado, etc. 

Outra forma de criar as próprias runas é, por exemplo, com pedras de um riacho ou da praia. Isto é principalmente bom para quem tem uma prática com muita influência marítima e gosta de trabalhar junto do mar ou com as energias do mar (ou do rio!). Para isso basta recolher algumas pedras, preferencialmente que tenham estado recentemente ou estejam em contacto com a água do corpo de água onde estamos a recolher, e tentar garantir que as mesmas são sensivelmente do mesmo tamanho/forma e polidas ou, pelo menos, com espaço onde possa ser feito o desenho da runa. Depois é necessário limpar as pedras e desenhar o símbolo. Nas pedras o símbolo pode ser pintado com tinta e envernizado ou pode ser apenas pintado directamente com tinta permanente. Podem também ser gravado, se tiverem experiência e os equipamentos necessários, para efetuar gravação em rocha (este tipo de gravação NÃO deve ser feito sem as necessárias precauções e conhecimentos técnicos dado que é bastante perigoso). 

Também o barro é uma forma bastante interessante de criar runas! Existe barro que necessita de ir ao forno e existe barro que não precisa, ambos podem ser utilizados para criar runas. Para isso basta apenas moldar o barro em formato das peças de runa, do tamanho que preferirem. Depois ou marcam o símbolo da runa antes de levar ao forno/deixar repousar ou, se quiserem, podem posteriormente pintar o símbolo na runa. Fica verdadeiramente ao critério de cada praticante como preferem fazer a parte da decoração das runas. Quanto á cor, fica também à preferência de cada um. Podem usar barro normal, barro colorido, combinações de cores, etc. Aconselho, neste método, a estudar um pouco sobre cada runa e se quiserem tentar personalizar cada uma às características e cores associadas, poderá dar um aspecto diferente ao conjunto. 

Como falei no início existem mil e uma formas de criar os próprios conjuntos de runas e, infelizmente, não temos espaço para falar de todas elas. Estas três são as formas mais fáceis e acessíveis para criar os vossos próprios sets mas a liberdade é toda vossa e não tenham medo de adaptar e criar aquilo que vos chama mais ou que vos parece mais prático para a vossa prática pessoal. Existe, inclusive, sets de runas em formatos de cartas (de baralho), por isso, não tenham medo de inovar. Se funcionar para vocês e permitir-vos trabalhar com as runas de uma forma eficaz, é o que interessa.

E vocês? Já criaram as vossas próprias runas? Contem como correu. 

Crédito de Imagem: Pixabay (shubina_e)

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