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Sob o Luar

Unsplash (Aaron Burden)
Hoje falaremos dos elementais associados ao Elemento Ar. Tal como falámos anteriormente cada um dos elementos tem espíritos elementais associados sendo que, no caso do elemento Ar, os espíritos elementais são os Silfos (muitos associam também as Fadas ao elemento Ar, porém, focaremos o nosso artigo nos Silfos). 

Os Silfos correspondem à força criadora do Ar e são constituidos acima de tudo por Ar e Luz, sendo que são seres que se movimentam livremente dentro do seu elemento porém, à semelhança dos restantes elementais, não se sentem adequados em outros elementos sendo que preferem manter-se no ar e dentro do seu próprio território. 

São elementais mais complicados de estabelecer contacto do que os Gnomos pois são mais dispersos e focam a sua energia em coisas diferentes, como a arte, os sonhos, a poesia, etc. São também os elementais que se encontram numa vibração mais elevada e, como tal, de mais díficil alcance por parte da nossa mente. São também, à semelhança dos Gnomos, elementais que vivem muitos anos. 

O Ar é o elemento da inspiração e do pensamento e, como tal, os seus elementais possuem muitas desssas características e focam o seu trabalho em torno das mesmas. 


Apesar de os Silfos não se reproduzirem, existem tanto Silfos do sexo masculino (Wallotes) como do sexo feminino (Arienes). A sua principal função, enquanto elementais do Ar, é a manutenção do ar da atmosfera, pressão atmosférica e, também, a purificação do ar que respiramos. Trabalham em conjunto com os elementais da Terra de forma a garantir o correcto funcionamento do ar e do oxigénio para conseguir garantir a vida da Terra. 


Tal como todos os outros elementais os Silfos possuem também um Rei chamado Paralda que se diz viver na montanha mais alta do Mundo. É visto como uma fina e ténua névoa azul e todos os problemas que hajam associados aos Elementais do Ar são tratados por ele. Tal como o Rei Ghob, que vimos anteriormente, não deverá ser chamado em vão pois os Reis elementais são severos e não aceitam ser chamados por situações leves e sem sentido. 


O trabalho com os Silfos é um trabalho acima de tudo mental e de conexão astral dado esse ser o plano em que os mesmos se manifestam. É um trabalho demorado e que requer esforço e prática, dado que, como falamos, os Silfos são os elementais em vibração mais elevada e cuja conexão se torna mais díficil. É necessária paciência, persistência e determinação. Uma boa forma de contactar com estes elementais é através das acções associadas ao seu elemento tal como a poesia, a pintura, o pensamento, a filosofia, viagens e busca da sabedoria. Muitos são os poetas e filósofos gregos, como Sócrates, que se referiram aos Silfos pela sua grandeza de ser e a sua forma de ser. 

Outra das formas de contactar estes elementais é no seu próprio elemento indo a locais onde haja bastante vento (porém que sejam seguros!) como topos de montanhas e colinas, praias onde haja bastante vento, torres altas, etc. Também em locais associados às características do elemento (como escolas e bibliotecas ou até a viajar) são sítios em que é possível estabelecer uma ligação com os Silfos, os elementais do Ar.

E vocês, nossos leitores? Como são as vossas experiências com estes seres? 
Título: Practical Pagan: Commonsense Guidelines for Modern Practicioners
Autor(es): Dana D. Eilers
Pontuação: ★★★☆☆
Descrição: Oferece sugestões, dicas e ajuda realista aos que buscam e acreditam e praticam caminhos dentro do Paganismo para entender e encontrar seu lugar na comunidade. Estão incluídas discussões sobre o que significa ser pagão, envolver-se na comunidade pagã, mitos sobre o paganismo e dicas para "sair do armário de vassouras". O livro também fornece informações valiosas sobre a escolha de um caminho específico, a adesão a uma comunidade ou coven e a decisão de ser um praticante solitário. O livro contém diretrizes de conduta do senso comum, paganismo, família, amor e relacionamentos e também como educar-se sobre o paganismo. Este livro encoraja todos os buscadores e seguidores a seguirem sua própria inclinação e servirá como um guia e um recurso para aqueles que estão começando ou para aqueles que ainda estão buscando respostas.
Onde Comprar: N/A
Crítica: Este é um livro que, como o título indica, tem como propósito dar umas noções básicas de como ser Pagão e como viver a vida tendo como caminho religioso/espiritual o Paganismo. O livro está com uma boa ideia e premissa, porém, o conteúdo deixa um pouco a desejar. A autora repete várias vezes diversos termos (A quantidade de vezes em que a frase "The Practical Pagan does/thinks/knows..." (Ou seja: "O Pagão Prática faz/sabe/pensa..." é demasiado alta) e os conselhos que dá ao longo do livro acabam por ser mais conselhos sobre como ser um "bom ser humano" do que propriamente um "bom pagão". O livro contém dicas como "tomar banho frequentemente", "manter a casa organizada e tudo limpo", "apresentar-se decentemente no trabalho", "ser simpático com as pessoas", entre outro tipo de dicas que são apenas requerimentos básicos para viver em sociedade e que acabam por não ser necessários de referir ao longo do livro.

Porém o livro fala sim de várias dicas relacionadas com o Paganismo. Como o mesmo foi escrito e publicado em 2005 ainda não haviam muitos recursos na Internet sobre caminhos pagãos então algumas das dicas podem já estar fora de época (chats no Yahoo/AOL, correspondências por carta, etc.) porém muitos dos conselhos que a autora dá ainda podem ser aplicados nos dias de hoje como investigar ao máximo as pessoas com quem lidamos e questionar as pessoas em redor das mesmas, no caso de querermos juntar-nos a um grupo ou coven, estudar e ler o máximo de livros possíveis, conhecer pessoas na Internet e em festivais porém tendo sempre o cuidado e cautela de estarmos, para todos os efeitos, a lidar com estranhos, entre outros. A autora oferece também alguns conselhos legais sobre a prática aberta de Paganismo e o efeito do Paganismo em casos de custódia parental, porém, apenas aplicado à legislação em vigor à data nos EUA. É necessário cuidado redobrado e consulta da legislação em vigor para o país/local onde residimos.

No geral o livro não é uma má leitura e lê-se de forma muito simples e casual, com uma linguagem fácil e familiar. Existe alguma repitação de temáticas e de termos que acaba por tornar a leitura um pouco repetitiva mas com um pouco de esforço isso pode ser ultrapassado. Não posso dizer que seja dos livros que recomende de imediato mas, quem quiser experimentar e ler este livro, não ficará totalmente desiludido pelo mesmo.
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Sob o Luar by Alexia Moon/Mónica Ferreira is licensed under CC BY-NC-ND 4.0