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Sob o Luar


Hoje vamos falar de uma prática que se está a tornar mais comum dentro do Paganismo chamado "Veiling" ou "Velar" (da palavra "véu"). Esta prática é famosa em vários caminhos religiosos, como o caso de algumas vertentes do Islamismo e do Cristianismo (como é o caso das freiras em Portugal) mas também no Paganismo se tem vindo a verificar um aumento desta prática, principalmente dentro de cultos mais reconstrucionistas ou folclóricos, dadas as ligações às tradições ou à reconstrução de práticas antigas, onde o véu era um artigo comum.  

Existem vários propósitos para os quais podem ser utilizado o véu numa prática moderna Pagã, sendo alguns exemplos:

Ferramenta para honrar uma divindade em específico: Existem várias divindades que, no seus cultos originários, eram adoradas com o uso de véus ou em que os véus possuíam um papel de importância, como é o caso da Deusa grega Héstia (muitos praticantes modernos de Héstia utilizam o véu como uma parte ativa do seu culto). 

Como forma de proteção pessoal: Muitos praticantes consideram que o véu na cabeça serve como uma forma de proteção pessoal, dado que o tecido está a proteger o cabelo e a cabeça e, dessa forma, repele as energias negativas e aquilo que possam enviar para a pessoa. Adicionalmente, muitos praticantes que utilizam o véu como uma ferramenta de proteção, complementam o mesmo com sigilos costurados no próprio véu ou utilizando combinações de cores com propósitos específicos. 

Como forma de evitar contactos espirituais: Muitos praticantes que trabalham com espíritos ou mediunidade optam por utilizar um véu porque sentem que os protege contra espíritos ou outro tipo de seres que possam querer contactar com os mesmos. Neste caso, estes praticantes sentem que o véu funciona como um barreira entre o mundo espiritual e o mundo físico e que os ajuda a manter-se presos no mundo físico, evitando contacto com espíritos ou outros seres em momentos nos quais não querem contacto com os mesmos. 

Como forma de honrar os seus antepassados: Muitos praticantes, principalmente de países onde o uso do véu era comum antigamente (como é o caso de Portugal em que muita da nossa população idosa usava e ainda usa véus para ir à missa e em zonas mais rurais), é também comum que muitos escolham por incluir o véu na sua prática como forma de honrar os seus antepassados, podendo até chegar a usar véus que os próprios antepassados utilizavam, de forma a aumentar ainda mais a ligação com os mesmos. 

As formas de usar os véus são muito variadas e podem ser adaptadas ao tipo de prática e preferência de cada um: Praticantes mais reconstrucionistas vão optar por procurar formas antigas de ser utilizado um véu e vão optar por adaptar o seu uso com esses métodos enquanto praticantes mais voltados para práticas folk vão acabar por usar métodos mais modernos e presentes nas culturas as quais se encontram ligados. E, no geral, é possível tirar inspiração de qualquer sítio, sendo que existem vários sites e vídeos online com ideias para o uso do véu, das mais variadas formas. 

Um vídeo (em inglês, infelizmente) que recomendo muito sobre esta prática é o du ChaoticWitchAunt acerca do uso do véu na sua prática, que não só fornece várias fontes e recursos acerca da prática mas também fala da sua prática pessoal, que pode ajudar ou até inspirar alguns praticantes que possam estar interessades!

E vocês, já conheciam esta prática? O que acham?

Apesar de já termos falado de vários métodos divinatórios aqui no blogue, ainda não abordamos ao certo o que é a Divinação. E é isso que viemos fazer hoje! Vamos falar do que é a divinação, como a mesma pode ser utilizada e vou aproveitar para deixar aqui atalhos para os principais artigos de Métodos Divinatórios que nós temos! 

Então, o que é a Divinação ou Adivinhação? Esta é uma arte de prever o futuro mais provável recorrendo a um método divinatório como o Tarot, Runas, Pêndulo, Oráculos, Amuletos, etc. Existem imensos métodos que podem ser utilizados para este propósito. 

Esta arte já é utilizada e temos registo da sua presença desde a Antiguidade, sendo que temos vários registos (tanto físicos como escritos) de métodos divinatórios utilizados na Grécia Antiga e noutros locais da Antiguidade e ao longo da História (inclusive na Idade Média e em períodos mais recentes) e do Mundo, havendo registos de práticas divinatórias na Europa, Ásia, Américas e África. É uma arte que tem vindo a acompanhar a humanidade ao longo da sua história, evoluindo e sendo aplicada de várias formas, conforme os anos vão passando. Infelizmente é também uma arte sujeita a muitos charlatões e pessoas que se aproveitam da mesma para enganar os outros, pelo que todo o cuidado é pouco e devemos sempre recorrer a profissionais que confiamos e que sabemos que são éticos (recomendo a nossa editora Eva Tavares e a minha amiga ProbablySininho)

Aqui no Sob o Luar, temos artigos sobre os seguintes métodos: 

  • Scrying: O que é?
  • Pêndulo: O que é? 
  • O que são as Runas e os seus Significados
  • Métodos Divinatórios: O Tarot

Mas existem imensos outros métodos, como por exemplo:

  • Aleuromancia - Pelos biscoitos da sorte.
  • Apantomancia - Através de encontros inesperados com animais.
  • Astromancia - Pelos astros. Não confundir com Astrologia!
  • Augúrio - Pelo voo dos pássaros.
  • Bibliomancia - Pela interpretação de palavras ou frases de um livro aberto ao acaso.
  • Buziomancia - Por meio de búzios, pequenas conchas.
  • Cafeomancia - Pela interpretação da borra do café.
  • Cleromancia - Pelo lançamento de dados.
  • Ceromancia - Pela cera derretida da vela que caiu na água.
  • Cristalomancia - Através de cristais, como a bola de cristal.
  • Oniromancia - Pelos sonhos.
  • Piromancia - Pelo fogo 
  • Quiromancia - Pelas linhas e sinais da mão do consultante/pessoa que estamos a fazer a adivinhação para.
  • Teimancia - Pelas folhas de chá.
Entre muitos outros. 

Contudo, algo importante a referir quando falamos de Adivinhação, é referente ao facto de que falamos que se pode prever o futuro. Contudo, será que isso significa que o futuro já está escrito? E que não há forma de o evitar? Claro que não! O que a divinação nos dá, é uma pequena visão do futuro próximo com base no que momento em que estamos agora. Ou seja, com base em todas as nossas decisões até ao momento, e dependendo da pergunta, qual é o resultado mais provável. Um exemplo prático é: Imaginemos que eu quero ir para a universidade mas ainda não me candidatei. E pergunto às cartas se vou entrar na faculdade que quero. As cartas dizem que sim. Mas depois eu não faço nada. Ora, se eu não fizer o trabalho para entrar na faculdade... não vou entrar, né? A divinação diz-nos o que é mais provável de acontecer e qual o futuro próximo mas não faz milagres por nós. 

Adicionalmente isto não significa que não o possamos mudar, porque podemos! Nada está escrito para a eternidade e a nossa vida, no final de contas, está nas nossas mãos e podemos fazer dela aquilo que desejamos (dentro do expectável e possível, obviamente)!

E vocês? Que métodos preferem? 
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Sob o Luar by Alexia Moon/Mónica Ferreira is licensed under CC BY-NC-ND 4.0